quinta-feira, 29 de abril de 2010

Guia de segurança online para pais

Guia de segurança online para pais: idades e estágios
De 2 a 4 anos: começando
Durante este estágio, a atividade online muito provavelmente envolverá os pais. Os pais podem segurar as crianças no colo enquanto vêem fotos de família, usam uma câmera da Web para entrar em contato com familiares ou visitam sites especiais para crianças.
Um estudo de 2003 sobre o uso da Internet pelas crianças mostrou que aquelas que se encontram em idade pré-escolar representam o segmento de usuários de Internet que cresce mais rápido. Embora as crianças nessa idade possuam um período de atenção muito limitado para as atividades online, as imagens e sons da Internet podem estimular sua imaginação e tornar sua experiência mais interessante.
O que as crianças em idade pré-escolar podem fazer online
Os pais e os irmãos mais velhos podem ficar online com as crianças pequenas para visitar sites infantis e jogos online. Nessa idade, os adultos possuem um papel importante no que diz respeito a ensinar a usar a Internet com segurança e a supervisionar de perto as reações das crianças ao material online.
Dicas de segurança
Aqui estão algumas dicas de segurança a considerar quando estiver online com crianças de 2 a 4 anos de idade:
• Esteja sempre online junto aos seus filhos nessa idade.
• Adicione sites aceitáveis à sua lista de Favoritos para criar um ambiente online personalizado para seus filhos.
• Use mecanismos de busca amigáveis para crianças ou outros com controles de menores.
• Pesquise sobre ferramentas de filtragem da Internet, que devem ser usadas como um complemento à supervisão paterna, não uma substituição.
• Ajude a proteger seus filhos contra janelas pop-up ofensivas usando software que as bloqueia.
• Comece a instruir seus filhos sobre privacidade. Se um site incentivá-los a usar seus nomes para personalizar o conteúdo da Web, ajude-os a criar apelidos online que não revelem nenhuma informação pessoal.
De 5 a 6 anos: fazendo sozinhos


Quando chegam aos 5 anos de idade, as crianças provavelmente desejarão explorar a Web sozinhos. É importante que os pais oriente as crianças quanto a como surfar pela Internet com segurança, assim que as crianças começarem a usar a Internet sozinhas.As crianças com idade entre 5 e 6 anos geralmente possuem uma atitude positiva e uma natureza aberta. Orgulham-se de suas novas habilidades de leitura e contagem e adoram conversar e compartilhar idéias. Elas não só querem se comportar bem, mas também são confiáveis e raramente questionam autoridade.
O que as crianças com idade entre 5 e 6 anos fazem online
As crianças nessa idade são capazes de seguir os comandos do computador, usar o mouse e jogar jogos. Entretanto, ainda dependem muito dos adultos ou dos irmãos mais velhos para ajudá-los a encontrar sites da Web, interpretar informações online ou enviar emails.
Dicas de segurança
Aqui estão algumas dicas de segurança a considerar quando estiver online com crianças de 5 a 6 anos de idade:

• Adicione sites aceitáveis à sua lista de Favoritos para criar um ambiente online personalizado para seus filhos.
• Use mecanismos de busca amigáveis para crianças ou outros com controles de menores.
• Mantenha o computador conectado à Internet em um local de uso comum na sua casa, para que você possa supervisionar com facilidade as atividades online de seus filhos.
• Pesquise sobre ferramentas de filtragem da Internet, que devem ser usadas como um complemento à supervisão paterna, não uma substituição.
• Use software de bloqueio de pop-up para ajudar a proteger seus filhos contra janelas pop-up ofensivas.
• Comece a instruir seus filhos sobre privacidade. Diga a eles para nunca fornecerem informações sobre eles ou sobre sua família quando estiverem online.
• Não deixe que seus filhos usem serviços de mensagens instantâneas, email, salas de bate-papo ou grupos de discussão nesta idade.
• Encoraje-os a lhe contar se algo ou alguém online fizer com que se sintam desconfortáveis ou ameaçados. Mantenha a calma e lembre-os de que não estão fazendo nada de errado se quiserem lhe mostrar algo. Elogie o seu comportamento e incentive-os a procurá-lo novamente se a mesma coisa acontecer de novo. Leia mais sobre como lidar com os predadores online e os intimidadores virtuais.
De 7 a 8 anos: o interesse aumenta
Parte do comportamento normal das crianças nesta faixa etária é ver de quanto eles conseguem escapar impunes. Enquanto estiver online, uma criança desta idade poderá entrar em sites ou conversar em salas de bate-papo não autorizadas por seus pais.
As crianças com idade entre sete e oito anos possuem um senso de família muito forte. Elas estão apenas começando a desenvolver um senso de moral e identidade sexual próprios, e geralmente possuem um grande interesse nas atividades das crianças mais velhas ao seu redor. Entre os 7 e os 8 anos de idade, as crianças tendem a confiar nos outros com muita facilidade e geralmente não questionam autoridade.
O que as crianças com idade entre 7 e 8 anos fazem online
As crianças nesta idade gostam de surfar em busca de divertimento e jogos interativos. Elas provavelmente já usam email e provavelmente já experimentaram entrar em sites e salas de bate-papo que seus pais não permitiram.
Dicas de segurança
• Crie uma lista com regras da casa para o uso da Internet com a participação de seus filhos.

• Estimule-os a visitar apenas os sites que você aprovou.
• Mantenha o computador conectado à Internet em um local de uso comum na sua casa, para que você possa supervisionar seu uso com facilidade.
• Pesquise sobre ferramentas de filtragem da Internet, que devem ser usadas como um complemento à supervisão paterna, não uma substituição.
• Use mecanismos de busca amigáveis para crianças ou outros com controles de menores.
• Crie uma conta de email compartilhada pela família junto ao seu provedor, em vez de permitir que seus filhos tenham suas próprias contas de email.
• Ensine-os a consultá-lo antes de fornecer qualquer informação pessoal através de email, salas de bate-papo, grupos de discussão, formulários de registro e perfis pessoais.
• Ensine-os a não baixar software, música ou arquivos sem a sua permissão.
• Use filtros de email para bloquear mensagens de determinadas pessoas ou que contêm determinadas palavras ou frases.
• Não permita que seus filhos usem serviços de mensagens instantâneas nesta idade.
• Permita que seus filhos usem apenas salas de bate-papo e grupos de discussão monitorados e em sites infantis reconhecidos.
• Converse com seus filhos sobre seus amigos virtuais e suas atividades online, da mesma forma que conversa sobre suas atividades no mundo real, onde ainda estão conhecendo novas pessoas.
• Converse com seus filhos sobre sexualidade saudável, pois eles podem encontrar com muita facilidade material de conteúdo adulto ou pornográfico online.
• Incentive-os a lhe contar se algo ou alguém online fizer com que se sintam desconfortáveis ou ameaçados. Mantenha a calma e lembre-os de que não estão fazendo nada de errado se quiserem lhe mostrar algo. Elogie o seu comportamento e incentive-os a procurá-lo novamente se a mesma coisa acontecer de novo.
De 9 a 12 anos: boas habilidades online
Pré-adolescentes querem saber tudo e já ouviram falar do que está disponível na Web. É normal que eles tentem ver o que há online. Para assuntos que os pais consideram censuráveis (por exemplo, conteúdo adulto sexualmente explícito ou instruções sobre como construir uma bomba), os pais podem usar filtros de conteúdo para ajudar a bloquear esse tipo de conteúdo.
Os anos de pré-adolescência representam um período de rápidas mudanças na vida das crianças. Embora nesta idade elas ainda sejam muito dependentes da família, elas querem mais independência.
As crianças com idade entre 9 e 12 anos também começam a se interessar pelo mundo ao seu redor e o relacionamento com os amigos passa a ter extrema importância.
O que as crianças com idade entre 9 e 12 anos fazem online
As crianças nessa faixa etária usam a Internet para fazer pesquisas escolares. Além disso, também baixam música, usam email, jogam jogos online e votam em seus ídolos favoritos em sites de fã-clubes. Seu modo preferido de comunicação com os amigos é através de mensagens instantâneas.
Dicas de segurança
• Crie uma lista com regras da casa para o uso da Internet com a participação de seus filhos.

• Mantenha os computadores conectados à Internet em áreas comuns da casa, não nos quartos das crianças.
• Pesquise sobre ferramentas de filtragem da Internet, que devem ser usadas como um complemento à supervisão paterna, não uma substituição.
• Converse com seus filhos sobre seus amigos virtuais e suas atividades online, da mesma forma que conversa sobre suas outras atividades.
• Insista para que nunca concordem em encontrar pessoalmente um amigo virtual.
• Permita que seus filhos usem apenas salas de bate-papo monitoradas em sites infantis reconhecidos.
• Ensine-os a nunca fornecer informações pessoais ao usar email, salas de bate-papo ou mensagens instantâneas, preencher formulários de registro e perfis pessoais ou participar de competições online.
• Ensine seus filhos a não baixar programas sem a sua permissão — eles podem baixar spyware ou vírus de computador involuntariamente. Além disso, ensine-os que se compartilharem arquivos ou copiarem texto, imagens e trabalhos artísticos da Web, eles podem estar violando leis de direitos autorais.
• Incentive-os a lhe contar se algo ou alguém online fizer com que se sintam desconfortáveis ou ameaçados. Mantenha a calma e lembre-os de que não estão fazendo nada de errado se quiserem lhe mostrar algo. Elogie o seu comportamento e incentive-os a procurá-lo novamente se a mesma coisa acontecer de novo.
• Converse com seus filhos sobre pornografia online e oriente-os a sites positivos sobre saúde e sexualidade.
• Insista em ter acesso às contas de email e de mensagens instantâneas para ter certeza de que não estão falando com estranhos.
• Converse com eles sobre comportamento responsável e ético online. Eles não devem usar a Internet para espalhar fofocas, intimidações ou ameaças aos outros.
De 13 a 17 anos: tecnicamente sofisticados
Ajudar os adolescentes com a segurança online é uma tarefa delicada, visto que eles geralmente sabem mais que seus pais sobre software da Internet. Mesmo com crianças mais velhas, é importante que os pais assumam um papel ativo na orientação do uso da Internet. Um cumprimento rigoroso das regras de segurança online com que os pais e as crianças concordaram e a freqüente revisão dos relatórios de atividade online das crianças é especialmente importante. Os pais devem se lembrar de manter suas próprias senhas seguras para que os adolescentes não possam se registrar em nome dos pais.
É muito comum que os jovens adolescentes passem por períodos de baixa auto-estima, busquem a aprovação dos amigos e se oponham às expectativas dos pais. Os adolescentes mais velhos precisam tanto de identificar-se com um grupo quanto de independência, e apresentam uma tendência a reconciliar os valores de sua família e os de seus amigos. No último período da adolescência, as crianças também ficam mais maduras e estão prontas para interagir com o mundo no nível intelectual. Geralmente, os adolescentes são abertos a novas idéias, mas não possuem a experiência de vida necessária para julgar sua validade. É importante que os pais continuem a orientar seus filhos em relação ao uso da Internet.
O que os adolescentes fazem online
Os adolescentes baixam música, usam mensagens instantâneas, email e jogos online. Eles também usam mecanismos de pesquisa para encontrar informações na Internet. A maioria dos adolescentes já visitou salas de bate-papo e muitos já participaram de bate-papos adultos ou privados. Os meninos nesta idade gostam de ultrapassar os limites e procuram por sites de humor grosseiro, imagens violentas e chocantes, jogos de azar ou de conteúdo adulto explícito. As garotas tendem mais a bater papo online e, portanto, são mais suscetíveis ao aliciamento sexual online.
Dicas de segurança
• Crie uma lista com regras da casa para o uso da Internet com seus filhos adolescentes. Você deve incluir os tipos de sites que estão fora dos limites, o número de horas que podem passar na Internet e orientações sobre comunicação online, incluindo comunicação em salas de bate-papo.
• Mantenha os computadores conectados à Internet em áreas comuns da casa, não nos quartos dos adolescentes.
• Converse com seus filhos sobre seus amigos virtuais e suas atividades online, da mesma forma que conversa sobre suas outras atividades. Converse com seus filhos sobre a sua lista de contatos em programas de mensagens instantâneas e instrua-os a não falar com estranhos.
• Pesquise sobre ferramentas de filtragem da Internet, que devem ser usadas como um complemento à supervisão paterna, não uma substituição.
• Saiba quais são as salas de bate-papo ou grupos de discussão que seus filhos estão visitando e com quem estão conversando online. Incentive-os a usar salas de bate-papo monitoradas e insista para que permaneçam em áreas de bate-papo públicas.
• Insista para que nunca concordem em encontrar pessoalmente um amigo virtual.
• Ensine-os a nunca fornecer informações pessoais sem a sua permissão ao usar email, salas de bate-papo ou mensagens instantâneas, preencher formulários de registro e perfis pessoais ou participar de competições online.
• Ensine-os a não baixar programas, música ou arquivos sem a sua permissão. Explique que se compartilharem arquivos ou copiarem texto, imagens e trabalhos artísticos da Web, eles podem estar violando leis de direitos autorais e que isso pode ser ilegal.
• Incentive-os a lhe contar se algo ou alguém online fizer com que se sintam desconfortáveis ou ameaçados. Mantenha a calma e lembre-os de que não estão fazendo nada de errado se quiserem lhe mostrar algo. (É importante deixar claro que eles não irão perder o direito de usar o computador.)
• Converse com seus filhos sobre conteúdo adulto e pornografia online e oriente-os a sites positivos sobre saúde e sexualidade.
• Ajude a protegê-los contra spam. Instrua-os a não fornecer seu endereço de email online, não responder a mensagens de lixo eletrônico e a usar filtros de email.
• Esteja atento aos sites da Web que seus filhos freqüentam. Verifique se não estão visitando sites com conteúdo ofensivo ou publicando informações pessoais ou fotos de si mesmos online.
• Ensine-os a ter um comportamento responsável e ético online. Eles não devem usar a Internet para espalhar fofocas, intimidações ou ameaças aos outros.
• Deixe claro que devem sempre consultar você antes de realizar qualquer transação financeira online, inclusive encomendar, comprar ou vender itens online.
• Converse com eles sobre os jogos de azar online e seus riscos potenciais. Lembre-os de que os jogos de azar online são ilegais para eles.
Fonte: Microsoft

quarta-feira, 28 de abril de 2010

NÃO SACUDA SEU FILHO

Ser pai ou mãe não é fácil. Às vezes, você terá que parar, respirar fundo, se acalmar e pensar. E lembrar-se sempre: "Mesmo angustiada, desanimada, aflita ou com raiva, não sacuda seu bebê". O sacudir com força uma criança de baixa idade pode causar danos severos no cérebro da criança.

sábado, 24 de abril de 2010

MOMENTO DE REFLEXÃO

SEMENTES







Um homem trabalhava em uma fábrica distante cinquenta minutos de ônibus a sua casa.
No ponto seguinte entrava uma senhora idosa que sempre sentava-se junto à janela.
Ela abria a bolsa, tirava um pacotinho e passava a viagem toda jogando alguma coisa para fora.
A cena sempre se repetia e um dia, curioso, o homem lhe perguntou o que jogava pela janela.
- Jogo sementes, respondeu ela.
- Sementes? Sementes de que?
- De flores. É que eu olho para fora e a estrada é tão vazia... Gostaria de poder viajar vendo flores coloridas por todo o caminho. Imagine como seria bom!
- Mas as sementes caem no asfalto, são esmagadas pelos pneus dos carros,
devoradas pelos passarinhos... A senhora acha mesmo que estas sementes vão germinar na beira da estrada?
- Acho, meu filho. Mesmo que muitas se percam, algumas acabam caindo na terra e com o tempo vão brotar.
- Mesmo assim... demoram para crescer, precisam de água...
- Ah, eu faço a minha parte. Sempre há dias de chuva. E se alguém jogar as sementes, as flores nascerão.
Dizendo isso, virou-se para a janela aberta e recomeçou seu trabalho. O homem desceu logo adiante, achando que a senhora estava delirando.
Algum tempo depois... Um dia, no mesmo ônibus, o homem ao olhar para fora percebeu flores na beira da estrada... Muitas flores... A paisagem colorida, perfumada e linda! Lembrou-se então daquela senhora. Procurou-a em vão. Perguntou ao cobrador, que conhecia todos os usuários no percurso:
- A velhinha das sementes?
- Pois é... Morreu há quase um mês.
O homem voltou para o seu lugar e continuou olhando a paisagem florida pela janela.
"Quem diria, as flores brotaram mesmo", pensou! "Mas de que adiantou o trabalho dela? Morreu e não pode ver esta beleza toda".
Nesse instante, ouviu risos de criança. No banco à frente, uma garotinha apontava pela janela, entusiasmada:
- Olha, que lindo! Quantas flores pela estrada... Como se chamam aquelas flores?
Então, entendeu o que aquela senhora havia feito. Mesmo não estando ali para ver, fez a sua parte, deixou a sua marca, a beleza para a contemplação e a felicidade das pessoas.
No dia seguinte, o homem entrou no ônibus, sentou-se junto à janela e tirou um pacotinho de sementes do bolso...
E assim, deu continuidade à vida, semeando o amor, a amizade, o entusiasmo e a alegria.
O futuro depende das nossas ações no presente.
"E se semeamos boas sementes, os frutos serão igualmente bons." Vamos semear nossas sementes agora!

(Desconheço o autor)

terça-feira, 20 de abril de 2010

Projeto de Lei propõe serviço social nas escolas

A deputada Vera pretende combater a evasão escolar com a proposta


O combate à evasão escolar poderá ter um novo aliado em Mato Grosso. Um Projeto de Lei que está tramitando na Assembléia Legislativa propõe a criação do “Serviço Social Escolar” nas escolas públicas do Estado. O objetivo é prestar assistência social aos alunos e seus familiares. A proposta é da deputada estadual Vera Araújo, do PT. Devem ser beneficiados alunos de famílias com renda até três salários mínimos.
De acordo com a deputada, são inúmeros os problemas que atingem os alunos e suas famílias, provocando a evasão escolar. O Serviço Social Escolar teria a função de analisar e diagnosticar estas causas, com o objetivo de atuar nestas questões preventivamente, de forma a saneá-las ou atenuá-las. Para ela, são esses os problemas que causam ainda o baixo rendimento escolar, desinteresse pelo aprendizado, problemas disciplinares, insubordinação a qualquer regra escolar, vulnerabilidade às drogas, atitudes e comportamentos agressivos e violentos. “Sabemos que a evasão e outras formas de expressão dos problemas de âmbito social têm sido freqüentemente constatadas nos limites da rotina escolar, porém, não tem se procurado alternativas institucionais para o enfrentamento destes problemas”, alega a deputada Vera na justificativa ao projeto.

Estas são as atribuições do serviço que está sendo proposto: I - Pesquisa de natureza sócio-econômica e familiar para caracterização da população escolar; II - Orientação sócio-familiar visando à prevenção da evasão escolar e a melhora no desempenho do aluno; III - Elaboração de programas que visem a prevenir a violência, o uso de drogas e o alcoolismo; IV - Elaboração de programas que visem à prestação de esclarecimentos e informações sobre doenças infecto-contagiosas e demais questões de saúde pública; V - articulação com instituições públicas, privadas, assistenciais e organizações comunitárias, com vistas ao encaminhamento de pais e alunos para atendimento de suas necessidades; VI - Elaboração e desenvolvimento de programas específicos nas escolas onde existam classes especiais; VII - Executar as demais atividades pertinentes ao Serviço Social, previstas pelos artigos 4º e 5º da Lei Federal n° 8662/93 (Lei que regulamenta a profissão).

A deputada Vera acredita que a existência de um profissional da área de assistência social nas escolas públicas é uma das medidas que podem criar condições para o efetivo exercício da cidadania nas escolas. “Sem dúvida este serviço contribuirá para a inclusão social das nossas crianças e adolescentes”, defende.

Ação Social de Quissamã, promove cursos de capacitação

Ação Social promove cursos de capacitação







Panelas a todo vapor, forno aguardando as massas, cheirinho de delícias no ar: começou nesta segunda-feira (19/04) mais um curso promovido pela Secretaria de Ação Social, através do CRAS (Centro de Referência da Assistência Social). Com o curso de salgados e massas, os participantes estarão aptos a gerar uma renda extra para a família através da produção em casa destes quitutes. “Hoje, primeiro dia de aula, por exemplo, estamos aprendendo a fazer quiche de vários sabores. Vamos fazer o quiche de peito peru com queijo minas; o outro é de presunto, azeitona e passas; e ainda o de frango com requeijão. Antes de falarmos das técnicas de produção em si, explicamos também todas as medidas de higiene e manipulação”, explica a gastrônoma Amanda Sales Chagas, instrutora do curso. Os cerca de 40 alunos estão divididos em três turmas. O objetivo, segundo a coordenadora dos cursos do CRAS, Rosane Maria Barreto de Barros, é tanto ensinar as técnicas para aquelas pessoas que nunca tiveram contato com este tipo de trabalho, quanto promover o aperfeiçoamento daquelas que já trabalham na área. Princípio que também vale para os outros cursos já realizados este ano, como manicure, pedicure e depilação.
No momento, um outro curso que está sendo realizado é o de cabelereiro. “Os cursos são escolhidos a partir da demanda que as próprias pessoas assistidas pelos programas sociais de transferência de renda apresentam para nós. São elas que nos indicam aquelas atividades que gostam e que têm interesse, e também que darão retorno depois. O objetivo é complementar a renda familiar”, explica a secretária de Ação Social, Elizabeth Sans.
Irinice Cunha da Fonseca, moradora do Sítio Quissamã, é uma das alunas e está entusiasmada com o que está aprendendo. “Já trabalho produzindo barquetes, quibes, canudinhos, esfirras e coxinhas. Aqui é uma oportunidade de aprender coisas novas, sofisticar a produção. Eu, por exemplo, costumo fazer uma massa sem ovo e a instrutora faz com ovo, ou seja, é um jeito diferente. É válido para aprender mais”, afirma Irinice, que já fez os cursos de decoração com bolas e de biscuit pelo CRAS.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Caixa anuncia medidas para ajudar vítimas da chuva no Rio

Moradores de áreas atingidas pelas chuvas poderão sacar FGTS e municípios terão prioridade em projetos imobiliários do governo.

A Caixa Econômica Federal anunciou nesta sexta-feira (9) uma série de medidas para ajudar as vítimas das enchentes que já causaram mais de 190 mortes no estado do Rio de Janeiro. Uma delas prevê a liberação do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) aos moradores de áreas atingidas pelas chuvas. O superintendente nacional da Caixa , Elício Lima, explicou que a primeira pré-condição para a obtenção do benefício é a decretação de estado de calamidade pública ou situação de emergência pela prefeitura do município castigado pela chuva.“Além disso, o Ministério da Integração Nacional deve reconhecer o decreto e, em seguida, a prefeitura precisa entregar à Caixa a Declaração de Áreas Afetadas delimitada pela Defesa Civil. Apenas os moradores dessas áreas terão direito à liberação do FGTS, cujo teto é de R$4.650 por trabalhador”, explicou Lima.O superintendente informou que será criada também uma força-tarefa com horário estendido para ajudar as vítimas das enchentes. Até o momento, Niterói , Itaboraí e São Gonçalo, na região metropolitana do Rio, já decretaram estado de calamidade. Araruama, região dos Lagos, e o município do Rio de Janeiro decretaram estado de emergência.Outra prioridade da Caixa, segundo Lima, é a de oferecer assistência técnica aos municípios mais carentes na elaboração de projetos para o programa Minha Casa Minha Vida, por meio do qual o governo federal financia moradias populares às famílias com renda até dez salários mínimos.“Queremos priorizar a construção de casas nesses municípios. Temos 67 mil unidades do Minha Casa Minha Vida no estado do Rio para serem contratadas neste ano. Mas dependemos dos projetos das prefeituras. Sem eles, o projeto é inviabilizado. Além disso, o poder público precisa fazer parceria conosco para doar terrenos, no caso de habitações para famílias com renda de 0 a 3 salários mínimos”, destacou Lima.No Rio de Janeiro, 14.822 mil unidades já estão em fase ou em vias de construção e cerca de 16 mil ainda podem ser financiadas pelo programa. Os números não incluem as 4.080 unidades que faziam parte do programa PAR e serão em breve inseridos no Minha Casa Minha Vida.Niterói já tem 2 mil casas contratadas e ainda pode contratar, por meio do programa do governo federal, 1.625 unidades habitacionais. São Gonçalo, a cidade mais prejudicada pelas recentes chuvas, tem 4.200 unidades previstas no projeto e 3.534 de contrato.Todas as agências da Caixa na região metropolitana, Baixada Fluminense e em Niterói já estão recebendo donativos para as vítimas da chuva. As doações em dinheiro podem ser feitas por meio da conta 01990062010-1 nas unidades da Caixa, via internet e em lotéricas.Uma central de telemarketing presta informações sobre o recebimentos de donativos e FGTS (0800-7260101). A Caixa também vai doar mobiliário que não esteja usando às vítimas da chuva, por intermédio das secretarias de Ação Social dos municípios atingidos.